O que fazer em Kuala Lumpur: Guia Completo


Hoje no blog, você vai conhecer as principais atrações turísticas da capital da Malásia, em nosso Guia de viagem Completo de Kuala Lumpur. Saiba o que fazer na cidade, onde se hospedar (com dicas de hotéis e localização), onde comer (com dicas de restaurantes), melhor época para visitar, como se locomover em KL, os melhores locais para passear e fazer compras. Os pontos de interesse que mostraremos aqui nós visitamos em 2 dias inteiros (ficamos 3 noites na cidade), mas se você tiver menos tempo pode escolher o que mais for de seu gosto (já que muitas pessoas visitam a cidade apenas por 1 dia, em conexão entre destinos – o aeroporto de Kuala Lumpur é um hub importante na Ásia).

O que fazer em Kuala Lumpur? Conheça 14 pontos turísticos imperdíveis

Petronas Towers

As torres Petronas (também chamadas de torres gêmeas), não são somente o ponto turístico mais famoso de Kuala Lumpur, mas de toda a Malásia! Todos os dias milhares de visitantes se aglomeram aos pés das torres, noite e dia, para tirar uma foto. Para conseguir uma imagem em que as torres apareçam inteiras, vai precisar de uma câmera tipo GoPro, montar uma foto panorâmica ou comprar aquelas lentes fish eye para celular (tem vários vendedores ambulantes ofertando esses produtos por lá! Sem a famosa foto você não vai ficar!)

É possível visitar seu mirante e passar pelo corredor que liga as 2 torres, consulte preços e horários no site oficial. Curiosidades: as torres tem 452 metros de altura e pesam, cada uma, 300 mil toneladas (o que daria quase 43 mil elefantes juntos). São 29 elevadores de alta velocidade e 5400 vagas de estacionamento. Nos primeiros andares funciona um shopping center enorme (o Suria Klcc) e os restantes são ocupados por escritórios de diversas empresas nacionais e estrangeiras.

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KLCC Park

O KLCC Park fica aos pés das Petronas Towers, é um espaço de tranquilidade na cidade e um projeto do paisagista brasileiro Roberto Burle Marx. Fizemos um passeio bem agradável pela manhã e achamos que ali é um lugar mais sossegado para tirar fotos das Petronas, sem a multidão que se aglomera em frente à entrada principal das torres. O acesso ao parque é gratuito, com funcionamento das 7h às 22h. O local tem trilhas, bonitas fontes d’água, brinquedos para crianças e é frequentado por famílias locais e turistas.

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Bintang Walk

No bairro comercial de Bukit Bintang fica a Bintang Walk, uma avenida que concentra vários shoppings, restaurantes e lojas de departamentos. É um lugar muito agitado, me lembrou muito a região de Orchard Road em Cingapura, já que o local é também um grande centro de compras. O maior e melhor shopping por ali é o Pavilion KL, super completo, com dezenas de restaurantes e lojas como The North Face, L’Occitane, Crocs, uma loja muito legal da DC (com muitos objetos e roupas de filmes e quadrinhos, além de um restaurante temático), Coach, Zara, TimberlandNike, Puma, Tommy Hilfiger e Columbia (onde vimos vários artigos com promoções de 20 a 50% de desconto), dentre outras.

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Ainda há uma parte VIP no mesmo shopping, com grifes como Mont Blanc, Gucci e Prada. Visitamos também os shoppings Plaza Low Yat e Fahrenheit 88. Outras galerias menores tem lojas de peso, como a Sephora, bem em frente ao Pavilion KL. Há muitos shoppings, hotéis e opções gastronômicas na região, com paciência é possível achar bons preços. A melhor maneira de visitar é com o GRAB (os taxistas dali tentam cobrar preços absurdos por curtas corridas e se recusam a ligar o taxímetro) ou usar a estação de monotrilho (estação Bukit Bintang). Nossa visita ainda coincidiu com o ano novo chinês, então shoppings e ruas estavam todos enfeitados.

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Catedral de St. Mary

A Catedral de St. Mary é uma das mais antigas igrejas anglicanas da Malásia, foi construída no fim do século XIX pela administração britânica durante o período colonial. Para visitas e informações, verifique no site oficial.

KL Tower

A KL Tower, também chamada de Menara Tower Kuala Lumpur, é uma das atrações mais populares da cidade! Nós particularmente gostamos de observatórios e sempre visitamos em nossas viagens! Pagamos 99 MYR por pessoa no ingresso que dava direito ao terraço e à Skybox, uma plataforma toda em vidro. Fiquei com um medo danado, mas nem olhei para baixo! De qualquer forma, a vista panorâmica de Kuala Lumpur é linda! Há outras combinações de tickets disponíveis. Para verificar horários e preços, consulte o site oficial.

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A coisa chata é que você não pode ficar muito tempo na Skybox (acho que ficamos uns 3 ou 4 minutos!), tem um funcionário que fica apressando os visitantes, por conta da fila de turistas que aguardam sua vez. No nosso caso, ainda queríamos um tempinho para tirar as nossas fotos, uma vez que eles deixam um fotógrafo lá para tentar vender a foto para os visitantes na saída…meio chato, mas conseguimos contornar a situação, pedindo para o fotógrafo tirar uma foto com a nossa Canon!

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A Menara/KL Tower iluminada, vista da janela do nosso quarto – à noite o skyline fica ainda mais bonito em Kuala Lumpur! A torre foi aberta ao público em 1996 e tem 421 metros de altura!

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Chinatown

Eu não gosto muito desse tipo de passeio, mas se você quer ver ruas enfeitadas com decoração chinesa, comprar souvenirs e outras bugigangas e ir atrás da chinese street food, aqui é o lugar indicado! A rua mais famosa do bairro de Chinatown é a Petaling Street Market.

Sri Mahamariamman

Um templo hindu localizado nas imediações de Chinatown. Se você estiver passando na região, vale conferir seus detalhes e ornamentos. Foi fundado em 1873, mas em 1968 uma nova estrutura foi construída, a torre ‘Raja Gopuram’.

Little India

O bairro indiano fica próximo à estação central de trens da cidade (KL Sentral) e além da decoração indiana nas ruas e restaurantes típicos, você encontra templos hindus como o Vivekananda Ashram e Sri Kandaswamy Kovil.

Batu Caves

O templo hindu fica a 30 minutos do centro de Kuala Lumpur e é um dos cartões postais da cidade. Trata-se de um conjunto de cavernas em limestone, com uma entrada imponente pela presença da imensa estátua dourada de Murugan, um deus hindu. Para acessar as cavernas, você precisa subir os 272 degraus coloridos do templo. A entrada é gratuita.

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O centro de peregrinação é muito procurado por aqueles que seguem a religião e também por turistas. É comum ver macacos nas escadarias, que estão lá procurando comida  (e roubando a comida de turistas desatentos!). O lugar é bonito sim, mas infelizmente no dia em que fomos estava muito sujo. Um forte odor de fezes e urina e muito lixo espalhado pelo chão.

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Para chegar a Batu Caves, pegue um trem na estação central (KL Sentral), que sai a cada meia hora (o trajeto dura por volta de 30 minutos e custa 2,60 MYR cada trecho). Para economizar tempo, nós pedimos um Grab (o Uber local), e foi bem mais rápido. Pagamos 49 MYR ida e volta. Entre ida e volta, mais o tempo de permanência no local, o passeio durou menos de 3 horas.

Mercado Central de Kuala Lumpur

O Central Market é cheio de lojas vendendo desde souvenirs e  brinquedos a roupas e snacks, como o chocolate Kit Kat de sabor folhas de chá verde (!) e de chá com leite (!). Do lado de fora também tem várias barraquinhas vendendo tudo que você imaginar (parece as ruas do centro das grandes cidades brasileiras – camelôs vendendo roupas e camisetas de grandes marcas, mas falsificadas…). É bem popular, moradores e turistas se misturam na muvuca.

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Museu Têxtil

O National Textile Museum tem entrada gratuita e abriga uma exposição permanente de roupas e jóias. Se você não se interessa muito pelo tema, vale a pena pelo menos passar em frente para dar uma espiadinha no prédio, é lindo! Abre das 9h às 18h.

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Masjid Jamek Kuala Lumpur

Uma mesquita de arquitetura belíssima, com bonitos domos e minaretes com 25 metros de altura! Visitamos o parque e o palácio do Sultão, que ficam ao lado, mas não a visitamos internamente. No momento em que estávamos fotografando, começaram as chamadas para reza nos alto falantes! Se você deseja visitá-la, a entrada é gratuita e fecha às sextas. Horários: das 08:30h às 12:30h e das 14:30h às 16:30h. Foi construída em 1907 e aberta ao público em 1965.

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Palácio do Sultão Abdul Samad

Fica na Merdeka Square (Praça da Liberdade) e é uma das construções mais bonitas de Kuala Lumpur. Construído entre 1894 e 1897, o prédio tinha escritórios de inúmeros órgãos administrativos na época colonial britânica, sendo renomeado em homenagem ao sultão em 1974. Hoje é sede dos Ministérios de Comunicações e de Turismo e Cultura da Malásia.

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I Love KL

O famoso letreiro do I Love ❤️ Kuala Lumpur fica na City Gallery, onde há uma exposição sobre a cultura e história da cidade e também funciona um Centro de Informações ao turista. Fica muito próximo ao Palácio do Sultão, do Museu Têxtil e da Merdeka Square. Uma coisa legal a respeito do letreiro é que tem uma grade delimitando a fila, então todos conseguem ter seu tempo ali, sem outra pessoa passar na frente ou aparecer na sua foto, achamos bem organizado!

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Como se locomover na cidade?

Kuala Lumpur é uma cidade grande, mas as atrações ficam em sua maior parte bem acessíveis aos turistas e não muito longe umas das outras. Para se locomover na cidade, você pode usar o monotrilho e o metrô. Kuala Lumpur ainda tem o Go KL, que são linhas de ônibus gratuitos que cobrem as principais regiões turísticas da cidade, mas infelizmente a frequência deixa a desejar, fora que estão sempre lotados!

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Se quiser um pouco mais de conforto (e pagando preços muito justos!), sugerimos baixar o app Grab, que é o Uber do sudeste asiático. Usamos várias vezes na cidade e sempre pegamos bons motoristas, com carros novos e com ar condicionado. Os táxis devem ser evitados, mesmo os oficiais estão em grande parte caindo aos pedaços e muitas vezes temos que ficar discutindo preços porque se recusam a usar o taxímetro. É o meio de transporte mais caro em Kuala Lumpur. O trânsito na cidade é bem pesado e é na mão inglesa, não sugerimos alugar carro.

Veja os sites de transporte para programar sua visita à cidade:

Onde comer em Kuala Lumpur?

Por se tratar de uma das maiores cidades da Ásia, a oferta de restaurantes também é enorme. Seja de redes internacionais e populares entre turistas, como Outback, Hard Rock Cafe (nós sempre visitamos os restaurantes da rede e fomos nesse – mas o atendimento foi um dos piores até hoje!), Tony Roma’s, as populares redes de fast food como Mc Donald’s, Burger King, Starbucks até restaurantes especializados (gastronomia chinesa, italiana, malaia, indiana, etc). Nos hotéis mais luxuosos como Mandarin Oriental, Traders e Shangri-la, por exemplo, também há excelentes restaurantes (abertos a não hóspedes, convém reservar). Experimentamos um lanche no restaurante francês Saint Pierre no hotel W, onde nos hospedamos, e estava ótimo!

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Nos shoppings próximos às Petronas Towers e na região de Bukit Bintang, há oferta tanto de preços mais camaradas nas praças de alimentação como bons restaurantes (para quem está com o orçamento mais folgado). No Suria Klcc, junto às Petronas, recomendamos o Juice Works, que vende sucos naturais e smoothies. No principal shopping da cidade, o Pavillion KL, comemos no Din Tai Fung, rede taiwanesa famosa por seus dumplings, são muito bons! Conhecemos a rede na nossa viagem para a China e gostamos muito. O atendimento é sempre rápido e a comida fresquinha. Achamos o preço bem justo (83 MYR para o casal, com serviço).

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Onde se hospedar?

Para mim, o lugar mais bacana de se hospedar em Kuala Lumpur é na região das Petronas Towers, pela oferta de bons hotéis, shoppings e restaurantes. Ficamos no Hotel W Kuala Lumpur e adoramos o quarto (com vista para o skyline da cidade e para a KL Menara tower ) e a piscina com vista para as torres! A gastronomia no hotel – do café da manhã ao restaurante, também é ótima! O wi-fi funcionava bem, mas como tínhamos um chip local não nos preocupamos com esse detalhe.

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Reservamos um quarto da categoria Wonderful, e realmente ele fazia jus ao nome 😆, super high tech, grande e confortável. Tinha um sofá muito legal ao lado do janelão, a cama era super confortável, roupas de cama de ótima qualidade, decoração bem moderninha e o banheiro? Tinha Box e Banheira e as tolhas enormes e macias 🥰. As amenities são a melhor parte – tinha tudo: escovas e creme dental, enxaguante bucal, shampoo, condicionador, creme hidratante, lixas, cotonetes, lenços umedecidos e ainda para os homens, cremes e lâminas de barbear. Curtiu o hotel? Dê uma espiadinha nele clicando aqui.

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O Hotel W Kuala Lumpur ainda é famoso por ter festas grandiosas e animadas a semana inteira no bar da piscina, virou um ponto de referência na cidade nesse quesito. Mas eu e meu marido não somos de balada, o que eu mais amei foi o café da manhã! No nosso caso, estava incluído na diária, mas se eu fosse você, mesmo que não estivesse aproveitaria para conhecer e fazer um brunch se estivesse na cidade. Custa 100 MYR (cerca de 100 reais por pessoa), mas é MUITA coisa boa e diferente!

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Pense em dezenas de sucos naturais e detox, smoothies, vitaminas, sopas, pães, cereais, saladas, estação de omeletes, carnes, setor de comida local malaia, doces deliciosos, frutas frescas, iogurtes com chia, aveia, pudins, bolos, tortas, frios…. a gente comeu tanto que nem almoçava!!!

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Outros hotéis que indicamos (que ficaram na nossa lista de hospedagens futuras na cidade), todos com conforto, restaurantes e piscinas bacanas: The Face Suites, Mandarin OrientalShangri-la. Em Kuala Lumpur os preços não são tão proibitivos quanto em outras cidades européias e americanas para se hospedar em bons hotéis de 4 e 5 estrelas, então conseguimos aproveitar!

Dicas Gerais de Kuala Lumpur

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  • Quanto custa um táxi do aeroporto para a cidade? O táxi (oficial e tabelado por região) custa a partir de 130 MYR (tem os carros luxo e limousine, que são ainda mais caros). O trajeto demora cerca de 55 minutos sem trânsito e a distância é de 60 km. Na volta para o aeroporto, pegamos um GRAB e pagamos 70 MYR, muita diferença, não é mesmo?
  • Klia Express: Outra opção para ir do aeroporto à cidade é o trem expresso, que leva até a estação central (KL Sentral). Em 2 pessoas, já compensa pedir um GRAB. Para ver mais preços e horários, clique aqui.
  • Qual a moeda da Malásia? Trocamos um pouco de dinheiro local, o Ringgit Malaio (MYR), para pequenas despesas e transporte. Mas é uma cidade grande e com cartões de débito e crédito dá para se virar bem. Fique atento a locais “suspeitos” pois li em alguns blogs gringos que há, infelizmente, muitos casos de fraudes de cartão no país. Ah a cotação (na data da publicação desse post) do Ringgit para o Real brasileiro é praticamente 1 para 1, o que facilita na hora de fazer a conversão.
  • Religião e Cultura: A Malásia é um país muçulmano, portanto mais conservador com relação aos hábitos ocidentais. No entanto, não há necessidade de usar roupas diferentes por conta disso, a não ser que vá visitar alguma mesquita. A Malásia tem 31 milhões de habitantes, seu idioma oficial é o malaio e sua população é composta majoritariamente de malaios, chineses e indianos. Kuala Lumpur é uma cidade cosmopolita, com a presença de turistas e imigrantes de todo mundo.
  • Segurança: Por ignorância ou medo, muitas pessoas evitam viajar para a Ásia, um continente ainda pouco explorado pelos brasileiros, ou tem um certo receio por conta do que mostram os noticiários sobre o islamismo, sempre associando a religião ao terrorismo. Obviamente que sabemos que os extremistas existem, mas vamos olhar os fatos e o lado bom. Para efeitos de comparação, no Brasil a taxa de homicídios é de 30 pessoas para cada 100 mil habitantes, o que nos coloca entre os 15 países mais violentos do mundo. Na Malásia, esse índice é de 2,11 mortos por 100 mil habitantes. Pois é. Nos sentimos muito seguros, apenas fique atento para golpes que ocorrem em todo lugar do mundo: batedores de carteira, taxistas pilantras, andar à noite em lugares ermos, etc.
  • Qual a melhor época para visitar Kuala Lumpur? Não há uma resposta certa, pois a cidade é quente e úmida o ano inteiro. Nós escolhemos fevereiro por ser um dos meses com temperaturas mais amenas e foi bom porque pegamos, durante as 3 noites que estivemos lá, apenas 30 min de chuva em uma tarde. A umidade lá é bem alta, pegamos dias de 30˚C mas com sensação térmica de 38˚C! As chuvas são abundantes durante todo ano, basta adaptar seu roteiro para o momento que elas ocorrerem. Como é turismo urbano, fica mais fácil de contornar. Fique apenas atento(a) aos meses de junho a outubro, pois com as queimadas ilegais na Indonésia, Malásia e Cingapura sofrem com o ar poluído e com a fumaça que vem de lá, e que às vezes torna a visibilidade terrível em alguns lugares desses países.

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Até a próxima trip!


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