Vou falar hoje do Parque Nacional do Iguaçu – lado brasileiro. Há também o lado argentino, mas sobre esse eu falo neste outro post aqui. O lado brasileiro já visitei por quatro vezes, tanto em época de cheia quanto de seca. A infraestrutura do parque é muito boa, tem amplo estacionamento, trilhas e passarelas bem sinalizadas e demarcadas, lojas de souvenir, banheiros, etc. O parque abre das 09:00 as 17:00h, todos os dias da semana, inclusive aos feriados.
Como é a visita
Chegue cedo ao parque. Quanto mais tarde, mais ônibus de turismo vão chegando, e maiores vão ficando as filas, tanto para compra dos ingressos quanto para entrada no parque (consulte o site oficial para valores dos ingressos). Das vezes que fui em fevereiro, peguei filas enormes. Em julho, apesar de ser época de férias escolares, foi mais tranquilo – talvez porque era época de seca, e tinha menos água nas cataratas.
Bom, depois estacionar o carro, você vai receber um bilhete com a taxa de estacionamento. Essa taxa você paga nas bilheterias do centro de visitantes, junto com a compra dos ingressos. Eles aceitam dinheiro, cartão de crédito e débito. Dá também para comprar o bilhete de entrada pelo site, mas eu sempre comprei por lá mesmo…
Com o ingresso em mãos, passe pelas catracas do centro de visitantes e aguarde a chegada do ônibus temático do parque. Há dezenas deles, chegam a todo momento.
Nesse bus, você vai percorrer 10 km por dentro reserva do parque até as cataratas. Irá observar também algumas placas como “macuco safari” pelo caminho. Esses são passeios pagos à parte.
Ao chegar às Cataratas, o passeio consiste em percorrer as passarelas, com vista para as quedas d’água do rio Iguaçu. Em alguns trechos há degraus, mas tudo com corrimão, bem sinalizado e conservado.
Em comparação com as passarelas e trilhas argentinas, as brasileiras são menores, com 1200 metros de extensão, e piso de cimento. Na Argentina, caminha-se muito mais, em diversos tipos de piso: terra, cimento e telas de aço, no trecho que leva à garganta do diabo. Com relação à beleza, cada qual tem a sua, afinal, elas oferecem diferentes ângulos de observação de um mesmo lugar…
Bom, vamos as fotos.
Cataratas do Iguaçu em julho – época de seca:
Note na foto acima as passarelas por cima das cataratas, digo, pedras! Do outro lado já é Argentina… e só para comparação, o mesmo lugar fotografado em fevereiro, depois de meses de chuva:
Na foto abaixo, o salto Bossetti em detalhes, na Argentina. Dá até para ver os circuitos superior e inferior do parque do Iguazú – o inferior fica no meio da queda d’água, a direita dela, enquanto as passarelas superiores passam por cima da catarata.
De volta a julho (época de seca), fotos em detalhe:
Agora fotos da garganta do diabo. Lá ainda havia água (fotos também de julho):
Na foto acima, observe: há uma passarela no canto superior direito. Essa aí é do lado argentino. Agora a passarela do canto inferior esquerdo da foto é brasileira. A mesma passarela em detalhes, na foto abaixo. Repare como em julho, quase não há agua embaixo dela…
Agora, na época de cheia não tem jeito, se for ali é para se molhar. Leve sua máquina fotográfica bem protegida, porque você vai sair encharcado desse último trecho do passeio…
As fotos acima foram tiradas em julho. Abaixo, uma das quedas fotografada em fevereiro. Note como o volume de água é muito maior:
Depois dessa passarela, você vai passar por uma lojinha de souvenir e subir uma série de escadas – há também um elevador, mas sempre que fomos tinha fila, então subimos de escada mesmo!
O passeio termina no espaço Porto Canoas, com esta vista das cataratas (foto de julho):
Lá há um restaurante – estrategicamente posicionado para os mortos de fome. Nós vimos esse bicho muito estranho lá… sinistro! (foto abaixo, a esquerda)
Você vai passar também por muitos guaxinins, mas não os alimente (foto acima, a direita). Há inúmeras placas no parque alertando sobre isso. Nossa comida pode não fazer bem a esses bichos, e além disso, eles podem transmitir doenças.
Mesmo assim, há sempre turistas sem noção que deixam seus filhos – quando não eles mesmos – passar a mão nesses animais. Depois levam uma mordida e reclamam sem razão. Não se esqueça: os guaxinins podem ser pequenos e fofos, mas nem por isso deixam de ser animais selvagens.
Por fim, como chegar: se você está hospedado em Foz do Iguaçu, e não tem condução própria, consulte seu hotel sobre o custo do translado até as cataratas. Eu, como sempre fui de carro, cheguei lá por conta própria, e já adianto, é muito fácil! Pegue a avenida das cataratas, e dirija nela por 13 quilômetros. A entrada para o Parque Nacional do Iguaçu fica logo depois do Parque das Aves.
Abaixo, um mapa com a localização do Parque Nacional do Iguaçu e Cataratas:
O mapa do google acima é interativo. Você pode clicar nos símbolos, dar zoom, etc.
Vou ficando por aqui. Se quiser conhecer as cataratas do lado argentino, são tão bonitas quanto o lado brasileiro – vale a pena, confira:
- Parque Nacional do Iguazú – visita às Cataratas Argentinas, parte I
- Parque Nacional do Iguazú – visita às Cataratas Argentinas, parte II
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Booking.comAté a próxima trip!
Queria só ver consigo se vale mesmo a pena ir na epóca de seca??? – estou fechando uma viagem e vou no dia 21 de julho de 2018 com meu filho.
Oi Carmen! Com a opinião de que já foi 4 vezes pra lá em diferentes épocas do ano, acho que vale sim, o lugar é incrível e tem uma natureza fabulosa. É um passeio muito legal para as férias mesmo se as cataratas estiverem menos volumosas. Eu iria! Boa viagem!
Olá! parabéns pelo excelente post! Pela sua experiência será que no início de agosto as cataratas estão muito secas? Vamos em breve…
Obrigada!
Oi Tatiane, isso depende muito do volume de chuvas de cada ano, agosto é mês de inverno e seca na região, mas eu não cancelaria a viagem por conta disso.