Hoje no blog, apresentamos nosso Guia Completo de Luang Prabang, no Laos. Você vai saber o que fazer durante sua viagem, quais os templos budistas mais importantes e bonitos para visitar, conhecer pontos turísticos e paisagens interessantes, tomar nota de monumentos e lugares essenciais do ponto de vista cultural e histórico, além de dicas de restaurantes, de hotéis e qual a melhor época para visitar.
Principais atrações da cidade mais turística do Laos
Visitamos a cidade em janeiro, época de temperaturas amenas e ficamos 4 noites, tempo que consideramos ideal para conhecer com calma o destino. Vale lembrar que Luang Prabang tem seu valor histórico e cultural reconhecido, sendo desde 1995 Patrimônio Mundial da Unesco. Adoramos a simplicidade da vida que se leva aqui, dos hábitos, idioma e gastronomia tão diferentes.
Templos budistas
O Wat Xieng Thong é o complexo de templos mais bonito em minha opinião, cheio de detalhes e colorido! Foi construído entre 1559-1560 pelo Rei Setthathirath próximo ao local de encontro dos rios Mekong e Nam Kham. Até 1975 era um templo real e era o local onde os reis lao eram coroados!
Uma pequena taxa de visitação é cobrada dos turistas (20 mil kip, pouco mais de 2 USD), mas vale a pena pelo altar dourado, pelo grande buda e outras atrações do local. Lembre-se que é um local religioso (é um templo budista!), então faça silêncio e vista-se com discrição. Para entrar nos templos, tire chapéus e sapatos.
Outro templo popular na cidade é o Wat May, que tem acesso pago (o ingresso custa 10 mil kip) mas é um dos templos mais bonitos, com muitos adornos e um grande buda dourado dentro do templo principal. Ficamos ainda um tempo descansando nos bancos do complexo e lendo as plaquinhas coloridas em madeira com pensamentos budistas, penduradas nas árvores no pátio do templo. Não custa lembrar que não dá para ficar papeando muito nas visitas, são templos budistas onde os monges que moram ali estão em constante atividades espirituais. Respeite.
Além destes templos, há dezenas de outros em Luang Prabang, e todos podem ser visitados gratuitamente. Passamos pelos templos: Wat Choumkhong, Wat Xieng Mouane, Vat Nong Sikhounmuang, Vat Pak Khan Khammungkhun, Wat Sibounheuang, Wat SyrimoungkounXaiyaram, Wat Sensoukaram, Wat Sene e caso você vá até a outra margem do Rio Mekong, o Wat Chompet é o mais bonito.
Apenas siga o “código de conduta” para as visitas aos templos – faça silêncio, vista-se cobrindo pernas e ombros, tire chapéus e sapatos antes de entrar nos templos, fotografe discretamente e sem flash, tanto os monges como os templos.
Royal Palace Museum
Trata-se do Museu Nacional de Luang Prabang, com um bonito templo budista (Haw Pha Bang), uma exibição de carros antigos de uso da família real (os carros são bacanas, mas o lugar merecia estar mais conservado!) e o museu propriamente dito, com um acervo de aposentos e objetos da realeza. O local é amplo e cheio de bancos espalhados por jardins, muito agradável para passar uma tarde.
O ingresso custa 30 mil kip, e dá direito à visita de todos os lugares que fazem parte do complexo. Dica: programe sua visita pela manhã (até as 12h) ou após as 14h, pois fecha todos os dias no horário do almoço! Aconteceu com a gente, tivemos que voltar mais tarde!
Alms Giving
A cerimônia espiritual da Ronda das Almas é uma das coisas mais interessantes que você vai vivenciar em Luang Prabang. Todos os dias, antes do nascer do sol (entre 5h e 6h) os monges que vivem nos templos budistas saem às ruas para recolher as doações dos moradores. Acontece que é uma cerimônia que por ser tão diferente desperta curiosidade nos turistas. Hotéis também fornecem/vendem o “kit doação” para você participar. A questão é que o ritual tem um cunho religioso, um significado específico que para a maioria de nós, turistas, inexiste.
Acho que aos viajantes caberia apenas observar, mas o que presenciamos não foi tão legal. Na avenida principal os turistas ficavam em cima dos monges, no caminho deles, falando alto e fotografando com flash, uma total falta de noção e respeito com uma tradição cultural tão bonita. Repare que em nossa foto vemos muito turistas próximos demais dos monges. Isoo é o que você NÃO deve fazer. Nós estávamos do outro lado da rua e ainda tiramos a foto com um pouco de zoom.
Uma alternativa para ver o Alms Giving é seguir para as vias paralelas, para observar a cerimônia em paz e sem toda a bagunça que descrevi acima. Dicas para se comportar: mantenha distância, faça silêncio, não tire fotos com flash.
Sisavangvong Road
A avenida principal de Luang Prabang, onde tudo acontece. Lojinhas, restaurantes, cafés, casas de câmbio, mercados, farmácias e hotéis se concentram nesse miolo, bem como vários templos budistas! Ficamos no 3 Nagas Hotel by MGallery, que fica nessa avenida e não nos arrependemos! Localização perfeita e o hotel também é ótimo, clique aqui para ler nosso review completo da hospedagem.
Comprar Artesanato local
Há muitas feirinhas, barraquinhas, lojas e mercados pelas ruas da cidade. Escolha entre roupas, peças de decoração, bijuterias, lenços, etc. Vimos muitas coisas bonitas e também com preços bons e justos. Encontramos por acaso uma loja muito interessante, que vendia objetos 100% feitos com bambu. Observe que na maioria dos casos, não vai ter etiqueta com preço, você deve perguntar e negociar.
Pôr do sol no Rio Mekong
O lugar mais bonito para ver o pôr do sol em Luang Prabang, em minha opinião, fica próximo à balsa, nas margens do rio. No Google Maps, o local consta como sunset viewpoint Mekong. Se preferir uma opção mais confortável, pode escolher um dos diversos bares e restaurantes que tem na margem do rio e ficar comendo e bebendo enquanto curte o sunset.
Passeio de barco
Os passeios de barco pelo Rio Mekong são populares, seja para visitar algumas atrações ou mesmo para ver o pôr do sol. Para acertar o preço, basta negociar com os barqueiros que ficam na margem do rio!
Pak Ou Caves
As cavernas tem vista para o Rio Mekong, podem ser visitadas a partir de uma viagem de barco saindo de Luang Prabang, de onde está 25 km distante. Não fizemos esse passeio porque não nos interessamos, se você já fez, deixe suas dicas nos comentários!
Kuang Si falls
Entre os principais cartões postais de Luang Prabang com certeza estão as Kuang Si Falls, dezenas de quedas d’água surpreendentes de cor esverdeada no meio da floresta…imagine o cenário! O ingresso custa 20 mil kip, vá cedo se quiser encontrar poucos turistas no parque e separe ao menos 3 horas para passear por todo o local, suas trilhas e passarelas de madeira e claro, tirar muitas fotos. Em algumas cachoeiras é permitido nadar, em outras não, para sua seguraça, sempre verifique as placas de sinalização.
Dentro do parque também funciona o projeto Free the Bears, que resgata ursos asiáticos de fazendas de extração da bile desses animais, nesses locais os ursos vivem enjaulados e em péssimas condições. Tivemos sorte e vimos alguns animais em recuperação por ali.
Para visitar Kuang Si Falls, fechamos o passeio diretamente com um tuk tuk. É fácil combinar um tour no centro de Luang Prabang, onde vários motoristas ficam aguardando turistas para fechar passeios. O motorista leva e traz e fica nos aguardando enquanto visitamos o parque. É a maneira mais fácil e barata de visitar as famosas cachoeiras, que ficam a 1h do centro de Luang Prabang. No trajeto, você ainda observa campos de agricultura e a população local em seu dia a dia. Preço: Ida e volta pagamos 200 mil kip (pouco mais de 20 USD).
Pha Tad Ke botanical garden
O jardim botânico de Luang Prabang fica a 15 minutos de barco do centro. Com muitos jardins e caminhadas educativas sobre a flora local, infelizmente não conseguimos visitá-lo desta vez. O ingresso é um pouco caro para os padrões da cidade (25 USD) mas eles afirmam que o valor é totalmente revertido para manutenção do jardim, educação e pesquisa. O valor do barco está incluído no ingresso. Para saber os horários e visualizar o mapa do passeio, consulte o site oficial.
Mont Phousi
O Monte Phousi tem 100 metros de altura e oferece vistas panorâmicas de Luang Prabang. A vista é linda e podemos apreciar a paisagem montanhosa da região. O acesso é pago (20 mil kip) e você terá que subir 330 degraus até o topo (eu fiquei com as pernas doloridas uns 3 dias porque subi correndo, estávamos em cima da hora para pegar o horário do pôr do sol!!!!).
Acho que o ideal é subir lá pelas 16:30h, tirar fotos durante o dia e de quebra, já garantir um bom lugar para o sunset! É outro lugar muito procurado para o pôr do sol – realmente é lindo, mas MUITO cheio. Lá no alto, você ainda encontra o templo budista Wat Chom Si.
Explorar a cidade de bike
A cidade é bem sossegada e portanto, convidativa às bikes! Tem algumas lojas que alugam, mas no nosso caso pegamos as bicicletas que o hotel fornecia gratuitamente para os hóspedes (e economizamos alguns trocados de dólares). Pedalamos pra lá e pra cá e fomos a diversos pontos turísticos ou de bike, ou de tuk tuk ou a pé.
Night Market
O mercado noturno de Luang Prabang acontece todos os dias na avenida principal Sisavangvong road, das 17h às 22h. Tem muita coisa bonita e interessante – artesanato, roupas, até objetos feitos com material de bomba do Vietnã (!) e claro, comida de rua! As barraquinhas tomam conta da rua e fica tudo iluminado.
Meu marido quis comprar uma luminária e pagamos cerca de 10 USD. Obviamente tinha como sair mais barato, mas somos péssimos negociantes, além do que ficamos com dó de pechinchar com pessoas que já vivem com tão pouco. Para quem não quer ir à noite, pela manhã também tem um Morning Market na rua paralela!
Hmong Crafts
Em uma das extremidades da Sisavangvong road, avenida principal da cidade, fica esta feira de artesanato e comida de rua (onde há pratos muito baratos, a partir de 1 USD – só tome cuidado com frutas com casca e saladas mal lavadas para não pegar uma bactéria hein!).
Andar de tuk tuk
O transporte que é a cara do Sudeste Asiático também é muito difundido em Luang Prabang. Não só motos, como pequenos carros são adaptados para fazer o transporte de moradores, monges e turistas! Os preços são bons, mas a segurança obviamente não é 100%! É muita poeira e vento no rosto, mas é divertido! Ah, se você tiver problemas de coluna não vai ser a melhor opção, visto que são solavancos o tempo todo!
Fazer uma massagem (Lao Massage)
Casas de massagem e reflexologia estão espalhadas pela cidade a preços módicos! Ao longo da Sisavangvong road e da Sakkaline road (uma continuação da avenida principal, mas com outro nome), há vários estabelecimentos oferecendo a Lao Massage, ou aqueles tanques com peixinhos onde você põe seus pés e os peixes cuidam do resto!
Nam kham river
Além do Rio Mekong (mais famoso do Sudeste Asiático), Luang Prabang também é banhada pelo Rio Nam Kham. Tem um mirante bem bonitinho do encontro das águas dos dois rios.
Pontes de bambu
Atravessando a famosa ponte do Nam Kham River (taxa de 5000 kip, a moeda local) voce chegará à outra margem e encontrará o Garden of Eden, centro local de artesanato. Esta e as outras pontes de bambu encontradas ao longo do Rio Mekong na região são periódicas, montadas para uso na época seca (pois na época de chuvas o rio fica muito cheio e perigoso).
Passeio fazenda elefantes
Vimos muitos passeios a fazendas de elefantes sendo ofertados, mas como somos muito desconfiados com esse tipo de atividade, não fizemos. Somos contra passeios que exploram os animais. Por favor verifique antes de fechar seu passeio se não é algo que pode prejudicar os bichos!
Trekking em vilas e terraços de arroz nos arredores
Quem tem mais tempo na cidade pode agendar um passeio por terraços de arroz e vilas mais afastadas e ter contato com a natureza e o povo local. Mas atenção: por causa das minas terrestres, não é aconselhável andar pelo interior do Laos desacompanhado de guia credenciado. Se você se interessou, a maior parte dos hotéis e das agências de turismo local oferecem o passeio. Preço: a partir de 15 USD/pessoa.
UXO Museum
Vale a pena a visita (gratuita!) ao Museu UXO (Unexploded Ordinance). Pequeno, mas muito interessante e triste, pois o museu mostra como os bombardeios dos Estados Unidos durante a Guerra do Vietnã afetaram e ainda afetam a vida da população do país. O Laos foi o país mais bombardeado durante o período, com 260 milhões de bombas lançadas entre 1964 e 1973.
Gostamos de assistir os vídeos sobre o tema que eles apresentam na sala de TV. Incentivamos também deixar uma contribuição de qualquer quantia (ou comprar um souvenir no local) cujo valor vai diretamente para a organização que desarma as bombas nas áreas afetadas do Laos! O UXO Museum tem um acervo bem diversificado e muito informativo. Infelizmente grande parte do território do país é um campo minado, onde crianças e adultos morrem ou perdem braços e pernas ao entrar em contato com esses artefatos.
Monumento ao Presidente
Fica praticamente ao lado do UXO Museum, é interessante conjugar a visita por estar em uma área mais afastada dos hotéis e outras atrações. Trata-se de um parque todo florido e bem conservado, com uma estátua em homenagem ao presidente Souphanouvong.
Dicas e Curiosidades
Neste tópico, vamos dar algumas dicas práticas e também comentar curiosidades que observamos ao longo de nossa viagem!
- Aeroporto de Luang Prabang: Bem pequeno e simples, com algumas lojinhas bem ruinzinhas de souvenir (prefira comprar suas lembranças na cidade) e lanchonetes igualmente pouco convidativas. Na hora de embarcar para sair do país, estava uma bagunça com a mudança de portões, pouca informação e painéis desatualizados… chegou ao ponto de termos 2 voos embarcando pelo mesmo portão (!!!). O ponto positivo é que na chegada é bem fácil comprar chip de celular, trocar moeda local e pegar um táxi para o centro, pois é tudo concentrado no mesmo e minúsculo saguão.
- Visto e imigração: É necessário passaporte válido. Tiramos visto de turismo na chegada, diretamente no aeroporto (Consulte os procedimentos clicando aqui). Não nos pediram certificado internacional de febre amarela, mas levamos mesmo assim (até porque passaríamos na Tailândia e lá é obrigatório). Essas exigências mudam de uma hora para outra então melhor pecar pelo excesso do que pela falta.
- Vibe relax: Uma cidade simples, pequena e pacata (exceto pelo trânsito de tuk tuks!!). Achamos um lugar seguro e tranquilo para turistas. Até mesmo os bares e restaurantes fecham cedo. Aqui realmente não é um lugar para quem quer agito e virar a madrugada.
- Bandeiras: Achamos curioso o fato de muitos locais na cidade colocarem lado a lado a bandeira vermelha comunista (sistema político do país por muitos anos) junto com a bandeira do país.
- Custo baixo: Comparando com viagens pelos EUA, Europa e mesmo com países da região como a Tailândia, o Laos é muito barato. Hotéis excelentes, bons restaurantes e passeios a preços que podemos considerar uma pechincha!
- Folhas de bananeira: Achamos tão curioso e interessante que elas são usadas de forma sustentável – como porta copos, em cestos de lixo (substituindo sacos plásticos), e em muitas receitas típicas do Laos (como invólucro para peixe assado), dentre outros.
- Saúde: Consuma somente água engarrafada e o alerta vale também para escovar os dentes – verifique se é seguro no local onde está se hospedando. Tome cuidado com saladas, frutas e demais alimentos crus. Infelizmente o nível de higiene e padrões sanitários podem ser bem diferentes do que estamos acostumados. Com relação às vacinas, tenha a carteirinha em dia com Tétano, Tríplice viral, Hepatite(s), Febre Tifóide e a Meningocócica conjugada ACWY tudo em ordem! Ah! e leve repelente – sempre levamos o Exposis Extreme (é meio caro, mas sempre foi o que nos indicaram). Se quiser comprar de outra marca, verifique se na fórmula tem uma boa porcentagem de Icaridina! Infelizmente há risco de Dengue (assim como no Brasil). Com relação aos remédios, leve um kit farmácia de casa. Em Luang Prabang tem algumas farmácias, mas vendem somente o básico.
- Cerveja Local: Bem comum e barata, a Beerlao já foi considerada a melhor cerveja da asiática pela Time Magazine! Foi fundada em 1971 e mistura os european brewing methods com um ingrediente que é a cara do Laos: o arroz. O Gustavo experimentou e gostou!
- Folha de Pandan: Pandanus amaryllifolius é uma planta tropical do gênero Pandanus, que é comumente conhecida como pandan, e é usada amplamente no sul da Ásia e no sudeste asiático como tempero.
Comemos biscoitos, panquecas e wafles feitos com a planta, que também é usada em bebidas frias e quentes. Tem propriedades laxantes e é usada de forma medicinal para alívio de dores de cabeça , ouvido e estômago, além de melhorar sintomas de artrite.
- Búfalos: Há várias fazendas de criação na região, inclusive vimos alguns perambulando nas estradas. Muitos restaurantes da cidade oferecem carne de búfalo no cardápio e o animal ainda estampa a nota de 1000 kip!
- Ligação com a França: Durante algumas décadas o território do Laos (assim como dos outros países do Sudeste Asiático como Camboja e Vietnã e parte do Mianmar e Tailândia) esteve sob domínio francês, no território que ficou conhecido como Indochina. É muito comum ver placas de escolas, hospitais e nomes de estabelecimentos no idioma laociano e em francês. Outra forma de observar esse legado é no centro histórico, que abriga vários casarões da época colonial (o hotel em que nos hospedamos era um deles!).
- Google Maps: os mapas do Google são muito úteis aqui, tanto os restaurantes que citamos como todos os pontos turísticos estão registrados na base de dados, então é muito fácil se locomover e se achar na cidade, que é bem pequena!
- Chip de Celular: Para saber onde comprar e como usar, acesse nosso post específico clicando aqui.
- Moeda Local: Kip, cuja cotação em março/2019 é 9.000,00 kip LAK = 1,00 dólar americano USD. Tenha um pouco de dinheiro local para pequenas despesas como tuk tuk, souvenir nos Night Market e para as entradas dos templos pagos. Restaurantes e hotéis podem ser pagos com cartão de débito ou crédito.
Seguindo viagem…
Para ir a Vientiane (capital) ou Vang Vieng, há vans em Luang Prabang que vendem passagens a partir de 15 USD. De avião é mais rápido mas é mais caro. Os trechos internos são operados pela empresa nacional Lao Airlines.
Quando ir e os melhores meses para visitar
A melhor época para visitar Luang Prabang é na estação seca! De Novembro a Maio. Mas tem meses melhores? Sim. De Novembro a fevereiro, quando além da precipitação baixíssima, as temperaturas são bem agradáveis. Nós pegamos de 19ºC às 7h da manhã a 30ºC durante o dia no mês de janeiro. Então de manhã cedinho e à noite, precisa de um casaco leve. Dos 4 dias que ficamos lá, pegamos apenas 1 dia de garoa fina pela manhã, que depois cessou completamente. Evite os meses de Junho a Agosto, que tem muitas chuvas (médias acima de 220mm mensais) e temperaturas altas!
Onde comer em Luang Prabang?
Testamos vários restaurantes e gostamos de todos! Jantamos no italiano La Rosa e no Le Bistro Ban Vat Sene (onde eles também tem sobremesas muito boas!). Compramos pães e lanches em um dia e no outro jantamos uma pizza ótima no Zurich Bread Artisan Bakery, que também tem um bom atendimento.
Amamos o caro ($) L’Elephant Restaurant, que serve um mix de pratos locais e franceses e é apontado por muitas pessoas como um dos melhores restaurantes de Luang Prabang. A nossa refeição estava ótima e completa, com carne, salada, legumes e ainda ou couvert de pãozinho com manteiga de cortesia. O atendimento também foi bem eficiente e gentil.
O Restaurante do nosso hotel, 3 Nagas Restaurant & Bar também era muito bom, e abre tanto para o café da manhã (para não hóspedes também!) como para almoço e jantar (do outro lado da rua). É especializado na culinária local (Lao Cuisine).
Uma das minhas principais preocupações na viagem para o Laos era justamente a comida, a qualidade e o aspecto da “segurança” alimentar, mas na cidade de Luang Prabang isso não foi um problema, pelo contrário, me surpreendi positivamente, pois tivemos refeições deliciosas e diversificadas!
Onde se hospedar em Luang Prabang?
Nós nos hospedamos no 3 Nagas Luang Prabang Mgallery by Sofitel, e amamos! Atendimento simpático e muito bom, ganhamos upgrade de quarto e adoramos o café da manhã farto, com delícias locais e internacionais! A localização é perfeita, muito próximo à Sisavangvong road (nossa sugestão é que você se hospede nessa região, para acesso a pé a restaurantes e pontos turísticos!).
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