Rhulani Safari Lodge: Onde se hospedar – Safári na África do Sul

No post de hoje, vamos mostrar como foi nossa experiência de hospedagem no Rhulani Safari Lodge na África do Sul. Foi o hotel/lodge que escolhemos para fazer nosso safári na África – o lodge fica na reserva privada Madikwe Game Reserve, próxima à divisa com Botswana. Onde se hospedar para um safári na África é uma decisão difícil e demanda pesquisa e é preciso ponderar vários fatores, pois essa escolha de onde ficar é fundamental para o sucesso da viagem!

Por que escolhemos o Rhulani Safari Lodge?

Escolhemos o Rhulani após eu pesquisar sobre safáris mais roots, onde os carros poderiam andar pra dentro do mato 😆 e fora das pistas demarcadas, em uma verdadeira aventura para avistar os animais. Com isso, já descartei os parques nacionais mais conhecidos (Pilanesberg e Kruger).

Outro ponto foi que queríamos um lugar aconchegante e confortável, mas sem ser “afrescalhado” e luxuoso demais (afinal é um lugar remoto na África!) – buscávamos um lodge mais relaxado no dress code e nos ambientes.

Há dezenas de bons lodges na África do Sul e o Rhulani está entre eles – não foi tão difícil escolher! Gostamos da localização remota da Reserva privada de Madikwe.

Não esqueça sua máquina fotográfica! É uma experiência de viagem única e marcante! Fizemos centenas de fotos maravilhosas!!!

Como são os quartos no Rhulani Safari Lodge?

Gostamos muito do quarto do Rhulani! O quarto é espaçoso, a cama confortável e as roupas de cama de excelente qualidade. O quarto tem máquina de café nespresso, lareira para o inverno, mesinhas e cadeiras. Água mineral engarrafada gratuita. (Eles deixam algumas garrafinhas de 500ml todos os dias).

As peças de decoração no quarto são de muito bom gosto, artesanato africano muito bonito. O quarto tem todo o conforto necessário mas deixa aquele ar de rusticidade no ar! Bem equilibrado considerando a localização do hotel.

O banheiro é grande, com banheira e box de vidro/chuveiro e tem 2 pias. Ideal para o casal ter mais espaço individual. Tem um chuveiro externo também (meu marido adora!).

Na parte externa, uma varanda/deck de madeira com 2 cadeiras de sol e a piscina privativa. Cabana linda!

O Check-in foi no horário programado (chegamos no hotel por volta das 15h) e recebemos um delicioso welcome drink e toalhinhas geladinhas e perfumadas… no dia da chegada, o hóspede já pode pegar o game da tarde se quiser. Como eu estava muito cansada da viagem e com enxaqueca, preferi descansar e jantar para acordar cedinho no próximo dia e aproveitar melhor.

O late check-out foi concedido sem nenhuma dificuldade e gratuitamente (ficamos até às 14h), pois o hotel estava com baixa ocupação no dia em que fomos embora. Ponto positivo!

No quarto são deixados cartelas com todos os animais da reserva e canetas do Rhulani para você ir marcando o que viu nos safáris!

Contras:

—> piscina do quarto não é aquecida fomos em maio e a água estava muito gelada. Ou seja, no inverno serve de decoração apenas ou para quem tem muita resistência à água fria. Em minha opinião, o hotel deve considerar instalar um sistema de aquecimento para tornar a piscina útil o ano todo. Somente meu marido teve coragem para encarar a piscina!

—> Wifi ruim (também adquirimos 2 chips (vodacom na África do Sul e skill sim (no aeroporto em São Paulo)) e funcionaram muito mal! ) Whatsapp e email até funcionam, mas upload/download vídeos em streaming e instagram, esquece, tem que ter muita paciência! Nesse caso, a culpa não é tanto do hotel, pois a área do Madikwe é bem remota, o surpreendente seria se tivesse sinal de internet bom 😂

O que o hotel/lodge oferece – como é a estrutura do hotel?

Piscina Principal com cadeiras e toalhas fornecidas aos hóspedes: Gostei muito do desenho da piscina, integrada ao ambiente – o único senão é a água gelada! No outono e inverno pode ser bem complicado entrar na água!

Lobby comum com vista para a paisagem: lounge super bem decorado, ambiente nota 10! O waterhole e possibilidade de avistar animais. Além de ficar relaxando em um lounge super bem decorado, onde nos sentimos à vontade e em casa, ainda podemos ver os animais matando a sede no waterhole ali em frente.

Vimos zebras, elefantes e impalas por ali! As peças de decoração são escolhidas a dedo, as almofadas são lindas…adoramos! Na imagem abaixo, eu atualizando o instagram e um elefante bebendo água no water hole a poucos metros de mim!

Sala de jogos (no local onde é servido o café da manhã): à tarde, deixam jogos de tabuleiros, damas, etc para os hóspedes matarem o tempo. Tem também uma sala de leitura, com poltronas, fechada com vidros, ao lado do lounge externo.

Como é a gastronomia do Rhulani?

Adoramos a gastronomia do Rhulani – o café da manhã é simples e bom, com omeletes, sucos e frutas. O almoço é sempre uma refeição sem firulas – uma massa ou salada e o jantar é sempre mais refinado, com 3 courses – entrada, prato principal e sobremesa. O chef se apresentou no primeiro dia para todos os hóspedes e todos pareciam apreciar o jantar (sob a luz de velas e das estrelas no céu limpo de Madikwe).

Além das 3 refeições diárias, é servido antes do safári da manhã (que ocorre antes do café da manhã) um pequeno desjejum, com chá e bolachas. Na parada do safári, mais um break para um café, leite, chá ou amarula, com alguns snacks para acompanhar.

À tarde, por volta das 15h é servido o chá da tarde, com salgados, sucos, água e doces. Esse chá acontece antes do safári da tarde e funciona como uma concentração dos hóspedes antes da partida do jeep.

No break do safári da tarde, bem no horário do por do sol, mais snacks e drinks (vinhos, amarula, cerveja…o que você preferir). Na volta do safári e antes do jantar, somos recebidos com um vinho local ou outra bebida sul-africana selecionada.

Como pode perceber, é comida até demais. Fome você não vai passar com certeza. Comemos de tudo e não passamos mal. Se você fica com receio, saiba que há variedade, carnes, frango, salada, massas, algo você vai encontrar para seu gosto e, se for o caso, mande um e-mail para o hotel avisando sobre alguma alergia ou restrição alimentar.

Ah e todos os dias os almoços e jantares são servidos em um local diferente – sempre estrategicamente bem escolhidos!

Como é o atendimento no Rhulani?

O staff do Rhulani é bem multicultural. Na equipe dos restaurantes e serviços aos hóspedes, eram todos sul-africanos. Nosso ranger, Tsholo, também era da África do Sul. Já o pessoal da recepção e reservas era misturado, de várias nacionalidades. Alguns rangers eram europeus (um deles era escocês).

Gostamos porque o atendimento ao hóspede é feito de forma objetiva – nada de simpatia e sorrisos forçados – eles são bem diretos na hora de apresentar as opções e serviços. E alguns podem interpretar isso como falha de serviço em um lugar tão caro. A verdade é que eles te deixam bem à vontade (e esquecem de você enquanto você está no hotel, mas no bom sentido). Por isso nos sentimos em casa. Para o meu perfil e de meu marido, preferimos dessa forma, que nos deixem livres e à vontade.

Para quem gosta de muitos mimos, melhor escolher outro lodge! Isso não quer dizer que eles não vão fazer de tudo para lhe agradar… todas as noites um docinho na cama após o turndown service, na nossa última noite com os presentinhos – mini amarula e canecas do Rhulani…

…além da arrumação especial da banheira com rosas e luz de velas e um espumante com as taças… Tudo feito com carinho e bom gosto (e sem nenhum custo adicional) – e sem solicitarmos nada disso!

À noite, para retornar do Safári e para ir e voltar para o jantar, é preciso um ranger ir junto com você para fazer a ronda e ver se não há animais na área. Em uma das noites ouvimos rugido de leão muito próximo…esse dia demorei para pegar no sono (#medo) Os elefantes, impalas e zebras estão sempre próximos do hotel, até por causa do waterhole.

O Safári oferecido pelo Rhulani é bom?

A qualidade do Safári foi algo que me chamou atenção no Rhulani – pesquisei em várias operadoras estrangeiras, li reviews em sites do exterior, Booking e Tripadvisor. Não me arrependi: vimos os BIG 5 em apenas 4 games!

Gostamos do fato do carro ter poucos lugares (grupos pequenos) e pelo fato de explorarem a fundo a região, com conhecimento e correndo atrás dos bichos (eles se comunicam por rádio com outros carros, do lodge e de outros lodges também).

Os games são muito legais e dinâmicos, admiramos a bela paisagem, pegamos tanto o nascer quanto o por do sol nos game drives.

Vimos além dos Big Five vários outros animais e pássaros coloridos e diferentes. Foi uma experiência e tanto – levaremos memórias para o resto da vida!

Os breaks (geralmente duram de 20min a 30min) para o lanche e drinks são uma boa parada para esticar as pernas! Sempre snacks diferentes e um momento de descontração e interação entre os hóspedes e o ranger/guia.

Leia mais dicas específicas sobre o safári na África do Sul clicando aqui.

Quanto custa se hospedar no Rhulani Safari Lodge?

As tarifas para a época da nossa viagem (maio/2018) foram:

1200 ZAR de taxas de conservação (150 rands por dia e por pessoa)

360 ZAR (180 rands por pessoa) – taxa de admissão para entrada na Reserva. Você receberá um papel que serve de documento e recibo. Guarde-o com você pois será requisitado na saída do parque (no dia de ir embora!)

52000 ZAR estadia para casal 4 noites (por volta de 1000USD a diária)

Tarifa de transfer privativo luxo 8200 rands (ida e volta) – em caminhonete Toyota 4×4. Estávamos em casal, mas pelo tamanho do carro, acredito que cobrariam o mesmo valor para até 4 pessoas.

Também tem como contratar o transfer com esse avião minúsculo! Bem mais rápido e também bem mais caro!

Gorjetas são esperadas, uma sugestão de valores é dada na pastinha que fica no seu quarto. Pode ler com calma e também ver quanto pode dar. Uma coisa são os gringos que ganham em dólar e euro, outra somos nós com nosso real desvalorizado.

obs: Tanto ZAR quanto RAND são formas de se referir à moeda sul-africana.

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Até a próxima trip!